sábado, 26 de outubro de 2013

Nosso lixo eletrônico de cada dia

Imagem: Repodução/Internet

Somos cada vez mais digiais, mais conectados, mais cosmopolitas. Somos cada vez menos preocupados com o amanhã, com o que estamos fazendo do mundo e com as consequências das nossas ações.
Dados preocupantes evidenciam o preço da nossa imersão digital, da evolução constante dos meios eletrônicos, dos avanços de sistemas que em um ano já estão ultrapassados e uma versão nova está disponível. O fruto disso? O lixo eletrônico.

Conversei com Gelma Reis, dono de uma empresa de consultoria ambiental no Rio de Janeiro e a situação é preocupante. Já são produzidos por ano no mundo 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico. São computadores, celulares, eletroeletrônicos etc.

A cada ano que passa, quero um computador melhor, e o que faço com o antigo? Vou trocar peças, como mouse, por exemplo, e para onde vai aquele mouse velho. Os perigos do lixo eletrônico estão associados às substâncias tóxicas que geram doenças  nos rins, pulmões, cérebro e envenenamento.

A reflexão aqui é para pensar: mergulhamos tanto no mundo digital que esquecemos o mundo tangível, a ponto de sermos omissos em relação aos desastres que nos cercam? Até quando vai ser mais importante ter o iPhone do momento? Privilegiaremos mais isso do que um momento com os amigos, um bate papo no parque e uma conversa que não seja via WhatsApp? A resposta fica com vocês.

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