Imagem: Repodução/Internet |
Somos cada vez mais digiais, mais conectados, mais cosmopolitas. Somos cada vez menos preocupados com o amanhã, com o que estamos fazendo do mundo e com as consequências das nossas ações.
Dados preocupantes evidenciam o preço da nossa imersão
digital, da evolução constante dos meios eletrônicos, dos avanços de sistemas
que em um ano já estão ultrapassados e uma versão nova está disponível. O fruto
disso? O lixo
eletrônico.
Conversei com Gelma Reis, dono de uma empresa de consultoria ambiental no
Rio de Janeiro e a situação é preocupante. Já são produzidos por ano no
mundo 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico. São computadores, celulares,
eletroeletrônicos etc.
A cada ano que passa, quero um computador melhor, e o que
faço com o antigo? Vou trocar peças, como mouse, por exemplo, e para onde vai
aquele mouse velho. Os perigos do lixo eletrônico estão associados às
substâncias tóxicas que geram doenças
nos rins, pulmões, cérebro e envenenamento.
A reflexão aqui é para pensar: mergulhamos tanto no mundo
digital que esquecemos o mundo tangível, a ponto de sermos omissos em relação
aos desastres que nos cercam? Até quando vai ser mais importante ter o iPhone
do momento? Privilegiaremos mais isso do que um momento com os amigos, um bate
papo no parque e uma conversa que não seja via WhatsApp? A resposta fica com
vocês.
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