quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Jobs não está mais na Apple

Ontem a noite (dia 24/08) depois do horário das bolsas obviamente, Steve Jobs teve sua carta de desligamento publicada pela Apple quase em continuação a uma outra carta que ele mesmo escreveu em 2009. Pois bem, sensacionalismo a parte, no que isso implica para a Apple?

"Jobs sai da Apple" é sem dúvida a informação mais propagada em blogs dos mais variados gêneros e mídias em geral, além do fato das implicações da queda de 7% no after-market, a fato de Tim Cook (o novo CEO) ser fanático por ginástica. Quando se pensa Apple é impossível não pensar em Jobs, ele fez a marca, criou o conceito e inventou sua cultura. Quando eu imaginei as consequência de uma saída dele ano passado, conclui sem sobra de dúvida que a Apple faliria.

Acredito que a principal implicação da saída sobre a marca seja a queda da credibilidade. O novo CEO não tem o estilo geek de Jobs, que era a principal força de identificação com o público. Tim Cook será um CEO, já Jobs transcendia esse conceito e era um CCO, assim só nos resta esperar que o legado de Jobs perdure o máximo possível.

Não sou um consumidor de produtos Apple, acredito em performance e Apple é design, arquitetura ou qualquer coisa menos desempenho. Sem Jobs, perdi meu único vínculo com a marca, como será que as outras pessoas estão vendo isso?

No mais, são especulações, só saberemos os reais impactos depois que o Tim sentar na cadeira e começar a realmente liderar, pois currículo ele tem e forte! Já esteve na IBM, Compaq (atualmente da HP) e atualmente dirigia o setor de macintoshs.

Só posso desejar que a competição da Apple com as demais gere um mercado igualitário e com muitas ofertas! Mas fica uma questão sobre mim no ar... "porque gostar do Steve Jobs?", simples, ganhe 15 min da sua vida vendo esse vídeo:

9 comentários:

  1. Foi uma faca de dois gumes essa estratégia de vincular a marca demais a apenas uma pessoa.

    Veja o exeplo do google que é uma empresa concorrente da apple e não vive desse mesmo tipo de "macete".

    Essa vinculação dele com a marca já é algo que a tv faz muito vinculando artistas a marcas.

    Não sou consumidor apple, não me identifico com o steve Jobs, não com sua política fechada de produtos, e gostaria mesmo de ver o open source superar as "apples" e "microsofts" da vida, pois o mesmo sobrevive de colaboratividade e apoio muito entre pessoas, e não de apelos sobre personagens.

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  2. Apple sem Steve Jobs é igual a Microsoft sem Bill Gates.

    Eles formaram as empresas, identificaram-se com elas. A empresa continua, mas sem o impacto de antes. Quando Bill Gates falava, o mundo parava. Agora, quando o Ballmer fala, ninguém fica sabendo.

    É claro que Steve Jobs não fazia nada sozinho, nem criava os produtos sozinho. A equipe Apple continua, já o estilo... não sei não.

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  3. Pois é cara, tb acho a marca da Apple muito atrelada à vibe do Jobs. É claro que a empresa ñ vai afundar da noite para o dia, mas com certeza muita gente vai simplesmente deixar de sentir aquele "algo a mais" por ela, agora vamos ver como a empresa vai contornar isso. Será que vão conseguir manter o mesmo estilo? Acho muito dificil....

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  4. Será que é mesmo o Steve Jobs? http://bit.ly/qX5yn5

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  5. Concordo com os comentários. Acredito que apple sofreu uma perda que ela dificilmente se recuperará, mas em hipótese alguma isso será visto do dia para a noite.

    Com relação a postagem do @hiper4tivo, acho essa foto obvia demais como montagem.

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  6. Acredito que não represento a parcela maior da opinião coletiva sobre o assunto quando digo aqui no Brasil a imagem de Jobs não denota tanto impacto na escolha de um produto da Apple. Eu por exemplo, comprei um Ipad 2 pelo interesse financeiro, já que os utilizadores de produtos da maçã compram bem mais softwares mobile e para tablet do que o pessoal do Android, Symbian, etc.

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  7. Entendo Gustavo, mas você realmente é incomum como você mesmo admitiu no que cabe a Apple. Mas qual brasileiro (não importa a classe) nunca ouviu falar do Jobs?

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  8. Concordo que o Jobs é a cara da Apple e a estratégia mais forte dessa marca é fidelização de usuários, o que o Jobs fazia muito bem.
    Acho que se a Apple não mudar de estratégia o futuro dela pode ser sombrio.
    Mas falar que Apple não é performance, é um pouco de exagero. Os produtos da Apple estão sempre no high-end de performance do mercado, seja de tablet, telefone ou computador. Em se tratando de computador, inclusive, essa arquitetura fechada da Apple permite um desempenho muito superior com as mesmas especificações de hardware.
    Eu não tenho nenhum produto da Apple e pessoalmente não gosto dos produtos deles, mesmo se não cobrassem tanto pela marca, mas volta e meia uso um Mac, um ipad ou um iphone, e posso dizer que batem de frente com os outros produtos high-end que uso.

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  9. Seu comentário faz sentido Beni se considerar-mos high-end só o que está pop no momento e concordo com a argumentação sobre a arquitetura fechada que você usou, até porque ter verdades absolutas é partir de uma inverdade.

    Mas use um produto apple e depois use um Galaxy da mesma época... ou um até mesmo um nokia. Você continua tendo certeza do que está defendendo?

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